Histórias motivacionais
História motivacional 1
- Sensibilidade cultural
9.1. Introdução à sensibilidade cultural
Diversidade cultural e como aprender com diferentes culturas
A Piia conseguiu um estágio em Espanha. É claro que decidiu aproveitar a oportunidade para viajar da Finlândia para Espanha durante 6 meses. Vinda de um país onde o inglês é falado pela maioria da população, a Piia acreditou que o mesmo se passaria em Espanha. Quando chegou a Sevilha, ao apartamento que alugou, percebeu que, na verdade, poderia não ser tão fácil comunicar como havia pensado. A Piia não sabia falar espanhol. Ela falava finlandês, sueco e inglês. O estágio seria em inglês, mas fora do escritório teria de dar o seu melhor para se entrosar na comunidade. E deu-se conta disto no exemplo das diferenças na vida noturna entre Sevilha e Jyvaskyla. Na sua terra natal, ela, normalmente, saía às sextas-feiras ou sábados, enquanto em Sevilha, ela conseguia ouvir pessoas na rua, basicamente, todas as noites, em bares ou restaurantes, e até horas muito tardias – o que foi, também, algo nova a se acostumar, mas sempre uma forma de aprender sobre a cultura. A partir do momento em que começou a participar na vida noturna de Sevilha, apercebeu-se, também, do quão barulhenta pode ser pelo que a compreensão das conversas tornou-se, ainda, mais complicada sem algum conhecimento de espanhol. Duas semanas depois da sua chegada, a Piia percebeu que tinha de começar a aprender espanhol. A sua empresa ajudou-a a encontrar aulas de espanhol e começou uma semana depois. A Piia arrependeu-se de não ter decidido aprender espanhol mais cedo porque quase perdeu um mês a tomar a decisão. As aulas deram-lhe maior flexibilidade na interação com a comunidade local. Ela não só adquiriu conhecimento básicos do diálogo espanhol como também aprendeu sobre a linguagem corporal e sobre a cultura, expondo-se a novas experiências. No fim, a Piia compreendeu que veio para Espanha por um motivo, desafiar a mente dos seus colegas espanhóis e partilhar experiências, incentivando a criatividade da empresa.
História motivacional 2
- Sensibilidade cultural
9.2. Compreender as culturas que o(a) rodeiam
Construir a confianças entre culturas
O Mark tinha uma reunião marcada com um cliente alemão. Ainda que o Mark fosse novo na empresa, tinha a oportunidade de continuar na sua onda de boa sorte depois de, recentemente, ter causado uma boa impressão e ter trazido peritos externos para analisar novas formas de publicitar um produto. O Hans, o seu cliente alemão, voava de Varsóvia para Frankfurt ao final da tarde. Quando o Mark chegou à reunião às 11h45m, ficou surpreendido por ver que o Hans já se encontrava na sala. O Mark não pensou que o Hans poderia chegar mais cedo uma vez que viajava de carro e não de avião. Surpreendido pela situação, o Mark, assumiu imediatamente o seu lugar e começou a sua apresentação. Ele não causou uma primeira boa impressão no Hans, mas conseguiu ganhar o reconhecimento com a apresentação do produto personalizado que resultou das ideias obtidas da sua colaboração com o assistente executivo do Hans.
A história mostra que a construção de confiança entre culturas é uma competência importante nos negócios e que, por vezes, demora o seu tempo. Em reuniões com clientes estrangeiros, é importante não só preparar-se para os assuntos e tópicos da reunião como também fazer a sua pesquisa acerca das suas culturas, isto significa que, dependendo dos países de onde são provenientes, os seus clientes poderão esperar um tratamento diferente. Pesquise sobre formas de cumprimentar e outra linguagem corporal. Informe-se acerca dos comportamentos comuns desse país. Como no caso dos alemães, ser direto e pontual irá construir a confiança e dar uma boa primeira impressão. É aconselhável aprender, também, a hierarquia e compreender o papel dos participantes nas reuniões, nas empresas que representam.
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